De onde eu venho, pra compor música a gente precisava:
1 - rabiscar pilhas de partiruras
2 - gravar dezenas de fitas k7
3 - repetir, repetir, repetir
Com o surgimento do midi todo o processo ficou mais rápido: não só a gente podia gravar direto o que tocava, como ainda ganhava de lambuja a coisa toda transcrita direto pra partirura com tempo e tudo o mais. Mas... aaaargh!!! O som era como aqueles tecladinhos Casio que se compra nos camelôs. Tenho um punhado de zip drives (alguém aí ainda lembra dos zip drives?) pra provar que pelo menos tentei. Mas não tinha jeito. Botei as barbas de molho e esperei que a coisa evoluísse um pouco mais.
Valeu a pena. A coisa evoluiu de tal forma que agora, com um pc (e nem é lá um top de linha!), um controlador midi e uma pequena paleta de softwares e plugins finalmente tenho ao alcançe dos dedos a orquestra que sempre sonhei e ainda com a possibilidade de editar, filtrar e inserir qualquer som possível e imaginável. A imaginação é o limite.
Decidi compartilhar minhas aventuras sonoras na forma de ringtones. Os sons refletem minha incessante busca por novas sonoridades e combinações de ritmos, estilos e etnias. Às vezes brinco decompondo e recompondo temas conhecidos. Às vezes elejo um estilo ou padrão do folclore. Às vezes me deixo levar ao sabor do momento, me divertindo em combinar frases e texturas que aparentemente não se misturam. Em alguns casos, busco apenas acrescentar uma pitadinha de tempero à funcionalidade do aparelho.
O link é http://ringtones.luizaestrella.com.br/.
Confira.
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