Concebi o vídeo acima algumas semanas atrás, a partir de um tema que se repetiu na minha cabeça até encontrar expressão nos timbres e tambores da música que carrega as imagens.
Por uma dessas tristes coincidências, a violência irrompeu em Gaza exatamente quando me aproximava da finalização, e hoje, quando finalmente o publico a primeira notícia com que me deparo pela manhã é o bombardeio por Israel de três escolas palestinas mantidas pelas Nações Unidas.
Para a execução deste vídeo, meus olhos focaram diariamente por mais de duas semanas imagens terríveis de crianças feridas, mutiladas, assassinadas das formas mais brutais e imperdoáveis. Uma realidade distante, sim, das frugais preocupações do nosso dia-a-dia. Mas é uma realidade que precisa (ainda, meu Deus!) ser mostrada, repetida, porque a humanidade não parece ter ainda entendido que a violência não é e jamais será o caminho da paz. Violência gera violência - já está na Bíblia. Mas a opção da imensa maioria é o silêncio, é ignorar ou (pior) fingir ignorar o que acontece com seres em tudo iguais a nós ao redor do planeta.
A ciência já comprovou o absurdo das distinções de raças. Resta derrubar a rígida barreira do nacionalismo obtuso que distingue entre "eles" e "nós" pra que entendamos que neste planeta não existem "eles", TODOS SOMOS "NÓS".
7 de jan. de 2009
UMA QUESTÃO DE ESCOLHA
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