É no mínimo suspeita a execução (assim o define a própria polícia) do Vice-Presidente do CREMERS justo quando o SIMERS submete à avaliação do Conselho o fechamento dos hospitais da ULBRA.
Se não, confira:
Entidade também vai propor o cancelamento do vestibular para o curso de Medicina
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) anunciou nesta segunda-feira que pedirá ao Conselho Regional de Medicina (Cremers) a interdição dos hospitais da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e o cancelamento do vestibular para o curso de Medicina. O motivo é que os mais de 800 médicos que prestam serviço como empresa estão sem receber desde agosto, há esvaziamento dos hospitais, unidades paradas e começa a faltar materiais básicos, como oxigênio, de acordo com o Simers.
— Muitos profissionais estão tendo de buscar outras alternativas de trabalho já que não há perspectiva de regularização dos pagamentos. Sem pessoal suficiente e materiais para atendimento, a operação oferece risco à população — disse o presidente da entidade médica, Paulo de Argollo Mendes.
Hospitais em Porto Alegre, Canoas e Tramandaí estão com parte dos serviços paralisados por falta de profissionais e materiais. A assessoria de imprensa da Ulbra afirmou que ainda não tinha uma resposta da universidade sobre a situação, e aguardava um retorno da diretoria.
A universidade tem mais de 10 mil empregos diretos, milhares de prestadores de serviços e mais de 140 mil estudantes. O plano de saúde tem 80 mil segurados. A interdição depende de vistoria do Cremers.
Além da interdição, o sindicato e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) deverão pedir audiência com os ministros da Educação e da Saúde, além dos prefeitos de Porto Alegre, Canoas e Tramandaí. O objetivo é enfrentar o impacto da redução de atendimentos para a população. O Simers também anunciou que sugerirá aos ministros uma intervenção federal para assegurar a continuidade dos serviços.
Confira a situação em cada hospital:
Hospital Luterano (Rua Álvaro Alvim), em Porto Alegre - Tem cerca de 120 leitos, 85% do atendimento é de segurados do plano Ulbra Saúde. Tem atendimento nas especialidades clínica, obstétrica e cirúrgica - O segundo e quarto andares estão fechados para atendimento de pacientes - Falta de profissionais compromete plantão de fim de semana
Hospital Independência, em Porto Alegre - Cerca de 110 leitos (50% SUS e 50% particular), sendo que apenas sete estão ocupados, e não se aceita mais internações - Especializado em ortopedia e traumatologia, atende cerca de 200 pacientes por dia na emergência - Bloco cirúrgico fechado para cirurgias eletivas - Apenas casos graves estão sendo atendidos - Suprimento de oxigênio deve durar apenas mais uma semana
Hospital Universitário, em Canoas - Cerca de 160 leitos, 104 estão ocupados - As duas emergências (SUS e convênios) foram unificadas, devido à falta de oxigênio e de materiais - Os plantões clínicos e pediátricos, com dois médicos para atender SUS e dois para os convênios em cada especialidade, foram reduzidos para um clínico e um pediatra - O atendimento de convênios caiu 90% - Sexto e oitavo andares (são 10 no total) estão fechados - Previsão de sexta-feira passada era de que o oxigênio durasse mais 72 horas
Hospital de Tramandaí (Ulbra assumiu por comodato) - 111 leitos, urgências 24h, UTI adulto, infantil e neonatal e diversas especialidades para internação - 90% atendimento pelo SUS (único em Tramandaí, recebe pacientes de toda região) - Ocupação caiu para pouco mais de 50% dos leitos - Escalas de plantão somente até 30 de novembro, depois, não há previsão, ante a impossibilidade técnica de atendimento e atrasos de três meses em pagamento (todos os médicos são prestadores)
(fonte: Zero Hora, em 24/11/2008)
Não preciso dizer que, como sempre neste Estado que se arvora a bastião da Justiça, moralidade e bons costumes; esse crime que fede a encomenda será devidamente morcegado. Espere e verá.
Se não, confira:
Simers pedirá interdição dos hospitais da Ulbra
Entidade também vai propor o cancelamento do vestibular para o curso de Medicina
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) anunciou nesta segunda-feira que pedirá ao Conselho Regional de Medicina (Cremers) a interdição dos hospitais da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e o cancelamento do vestibular para o curso de Medicina. O motivo é que os mais de 800 médicos que prestam serviço como empresa estão sem receber desde agosto, há esvaziamento dos hospitais, unidades paradas e começa a faltar materiais básicos, como oxigênio, de acordo com o Simers.
— Muitos profissionais estão tendo de buscar outras alternativas de trabalho já que não há perspectiva de regularização dos pagamentos. Sem pessoal suficiente e materiais para atendimento, a operação oferece risco à população — disse o presidente da entidade médica, Paulo de Argollo Mendes.
Hospitais em Porto Alegre, Canoas e Tramandaí estão com parte dos serviços paralisados por falta de profissionais e materiais. A assessoria de imprensa da Ulbra afirmou que ainda não tinha uma resposta da universidade sobre a situação, e aguardava um retorno da diretoria.
A universidade tem mais de 10 mil empregos diretos, milhares de prestadores de serviços e mais de 140 mil estudantes. O plano de saúde tem 80 mil segurados. A interdição depende de vistoria do Cremers.
Além da interdição, o sindicato e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) deverão pedir audiência com os ministros da Educação e da Saúde, além dos prefeitos de Porto Alegre, Canoas e Tramandaí. O objetivo é enfrentar o impacto da redução de atendimentos para a população. O Simers também anunciou que sugerirá aos ministros uma intervenção federal para assegurar a continuidade dos serviços.
Confira a situação em cada hospital:
Hospital Luterano (Rua Álvaro Alvim), em Porto Alegre - Tem cerca de 120 leitos, 85% do atendimento é de segurados do plano Ulbra Saúde. Tem atendimento nas especialidades clínica, obstétrica e cirúrgica - O segundo e quarto andares estão fechados para atendimento de pacientes - Falta de profissionais compromete plantão de fim de semana
Hospital Independência, em Porto Alegre - Cerca de 110 leitos (50% SUS e 50% particular), sendo que apenas sete estão ocupados, e não se aceita mais internações - Especializado em ortopedia e traumatologia, atende cerca de 200 pacientes por dia na emergência - Bloco cirúrgico fechado para cirurgias eletivas - Apenas casos graves estão sendo atendidos - Suprimento de oxigênio deve durar apenas mais uma semana
Hospital Universitário, em Canoas - Cerca de 160 leitos, 104 estão ocupados - As duas emergências (SUS e convênios) foram unificadas, devido à falta de oxigênio e de materiais - Os plantões clínicos e pediátricos, com dois médicos para atender SUS e dois para os convênios em cada especialidade, foram reduzidos para um clínico e um pediatra - O atendimento de convênios caiu 90% - Sexto e oitavo andares (são 10 no total) estão fechados - Previsão de sexta-feira passada era de que o oxigênio durasse mais 72 horas
Hospital de Tramandaí (Ulbra assumiu por comodato) - 111 leitos, urgências 24h, UTI adulto, infantil e neonatal e diversas especialidades para internação - 90% atendimento pelo SUS (único em Tramandaí, recebe pacientes de toda região) - Ocupação caiu para pouco mais de 50% dos leitos - Escalas de plantão somente até 30 de novembro, depois, não há previsão, ante a impossibilidade técnica de atendimento e atrasos de três meses em pagamento (todos os médicos são prestadores)
(fonte: Zero Hora, em 24/11/2008)
Não preciso dizer que, como sempre neste Estado que se arvora a bastião da Justiça, moralidade e bons costumes; esse crime que fede a encomenda será devidamente morcegado. Espere e verá.
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