A tropa de choque dos politicamente-corretos ataca novamente com a sutileza e inteligência que caracteriza os defensores da seita.
Desta vez a vítima foi M. Hulot - o prosaico personagem de Jacques Tati, cuja marca registrada são o chapéu cinza, a capa de chuva bege e o charuto.
A companhia de metrô de Paris resolveu usar o personagem em uma campanha publicitária. Até aí, tudo bem, mas logo os criativos se depararam com a potencial polêmica do charuto - pecado capital em tempos de caça aos fumantes.
Como criativos que são, vieram com a "criativa" solução acima (pra quem não reparou: substituíram o charuto por um catavento amarelo... AAARGH!).
Como sábia e, porque não dizer, sarcasticamente, apontou o diário La Liberacion, se a questão é ser politicamente-correto, faltou corrigir outros "pecados": M. Hulot está dirigindo uma bicicleta motirizada de um modelo antigo e poluente, não está usando equipamentos de proteção, e transportando inapropriadamente uma "criança" na carona.
Fico com as palavras da Ministra da Saúde da França, Roselyne Bachelot: "Estamos nos tornando bastante ridículos com essa coisa."
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