Representantes de 109 países ratificaram em Dublin tratado prevendo o banimento das bombas de fragmentação e destruição dos arsenais eventualmente em seu poder. Imediatamente após a assinatura, a Inglaterra anunciou que prepara a destruição dos arsenais em seu poder.
Em se tratando de acordos e naçõies, é claro que há os senões desse tratado: ele não impede que um país signatário faça coalisão com um não signatário, lavando as mãos sobre o uso dessas bombas. Igualmente, o proclamado "banimento" é tópico: ficam excluídas "novas gerações", com tecnologia "mais avançada" (ou seja: alegadamente "mais precisas"). Ainda assim, é melhor do que nada.
Como esperado, Estados Unidos, Russia e China sequer participaram dos encontros.
Pretextando que o foro apropriado para tal negociação seria a Convenção da ONU para Armas Convencionais (com o poderão do pleonasmo), o Brasil foi outro ausente.
Balela: o Brasil produz, exporta e estoca essa abominação. Não tem interesse comercial nesse tratado.
Digo e repito em maíusculas: VER-GO-NHA.
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