Um dia os vizinhos João e José tiveram uma discussão. Para se vingar, João começou a espalhar o boato que José era um ladrão. A história se espalhou rapidamente pelo vilarejo chegando eventualmente aos ouvidos das autoridades que prenderam José para investigar.
Mas como em sua investigação a polícia não encontrou nem o produto nem as vítimas dos supostos roubos, José acabou sendo libertado, e por conta de todo o sofrimento e humilhações a que foi sujeito pelas calúnias de João, decidiu processá-lo.
No tribunal, João defendeu-se dizendo:
- Foram só palavras, não fiz mal algum... sou inocente!
- Escreva suas "palavras" numa folha de papel, depois pique em 100 pedaços e os espalhe pelo vilarejo. Volte aqui em uma semana. - disse o juiz.
João fez como ordenado, voltando à presença do juiz na semana seguinte.
- Agora, para ser inocentado, traga de volta todos os 100 pedaços de papel que espalhou pelo vilarejo. E que não falte nem um.
Moral da história: SEJA SENHOR DE SUA LÍNGUA PARA NÃO SE TORNAR ESCRAVO DE SUAS PALAVRAS.
(Parábola Zen, livre adaptação - foto de Igor Siwanowicz)
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