29 de abr. de 2012

PARA REFLETIR

 
 
"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar.
 
Hoje sei que isso tem nome... AUTO-ESTIMA.
 
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
 
Hoje sei que isso é... AUTENTICIDADE.
 
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
 
Hoje chamo isso de... AMADURECIMENTO.
 
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
 
Hoje sei que o nome disso é... RESPEITO.
 
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
 
Hoje sei que se chama... AMOR-PRÓPRIO.
 
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
 
Hoje sei que isso é... SIMPLICIDADE.
 
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
 
Hoje descobri a... HUMILDADE.
 
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
 
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... PLENITUDE.
 
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada."
 
(Charles Chaplin)

27 de abr. de 2012

NÃO SE DEIXE ENGANAR


25 de abr. de 2012

O CÉU E O INFERNO



Depois de muita insistência, Deus concedeu a um rabino visitar o céu e o inferno.
 
No inferno, deparou-se o rabino com um amplo salão oval ao centro do qual borbulhava um enorme caldeirão emanando o odor delicioso de uma suculenta sopa. Ao redor do caldeirão, o caos: as pessoas se acotovelavam em xingatórios e agressões, cada uma munida de uma colher de pau que não poucas usavam para agredir as demais.
 
Intrigado o rabino aproximou-se para observar melhor.
 
Reparou então que embora longas o suficiente para alcançar a sopa dentro do caldeirão, as colheres eram compridas demais para que cada pessoa as trouxesse à própria boca: toda a sopa que vingavam colher do caldeirão acabava desperdiçada no chão, pisoteada pelas centenas de pés daquele borburinho. Assim, acabavam todos amargurados, desanimados, enraivecidos e esfomeados.
 
Deus então o levou para conhecer o céu.
 
Para surpresa do rabino, o céu consistia num salão oval idêntico ao anterior, ao centro do qual igualmente borbulhava um caldeirão emanando o odor delicioso de uma suculenta sopa.
 
Mas, ao contrário do inferno, ali reinavam a paz e a harmonia: todas as pessoas se mostravam alegres - não poucas chegavam mesmo a cantar; mesmo tendo em mãos colheres idênticas às usadas no inferno.
 
Foi então que o rabino reparou que ao invés de tentar levar as colheres aos próprios lábios, aquelas pessoas as usavam para alimentar umas às outras.
 
(lenda judaica)

21 de abr. de 2012

PARÁBOLA DO MORANGO


Ao caminhar pelo campo, um homem se deparou com um tigre.
 
Apavorado, desatou a correr o mais rápido que podia, e nessa correria não reparou no precipício logo à frente.
 
No último instante, conseguiu evitar a queda agarrando-se a umas raízes e ali ficou, pendurado, sentindo o bafo do tigre a cheirá-lo.
 
No desespero, olhou para os lados e para baixo. Foi quando viu outro tigre lá embaixo, lambendo as patas e olhando para cima com cara de quem já dá por certo o almoço.
 
Desesperado, o homem agarrou-se às raízes com todas as forças.
 
Mas como azar pouco é bobagem, dois ratinhos apareceram e começaram a roer avidamente as raízes.
 
Foi então que o homem viu o enorme morango vermelho reluzente, apetitoso e que era o alvo da voracidade dos ratinhos.
 
Estendeu uma das mãos com cuidado e colheu a fruta.
 
Nunca antes um morango lhe fora tão saboroso!
 
(livre adaptação de uma parábola de Buda)

18 de abr. de 2012

MINHAS MÃOS



Tava escutando o rádio na cozinha enquanto passava o café, quando a locutora começou a ler uma mensagem publicitária de um centro clínico aqui da cidade - aquele que fala no rádio todo o dia de manhã pra lembrar a gente dos horrores que nos esperam se ousarmos não visitar um médico regularmente -; enfim, o texto de hoje era sobre os tratamentos anti-envelhecimento para as mãos.
 
Tratamentos? Aquilo mais parece arsenal de guerra: ácidos, laser, esfoliação, preenchimento, clareadores... um arsenal químico pior que aquele que a OTAN jurou de pé junto que o Saddam tinha no Iraque e que mais de uma década depois ainda não encontrou.
 
Sei não... olhei pras minhas mãos. Estão comigo há tanto tempo, têm tantas habilidades, são tão fortes e frágeis ao mesmo tempo... mais que isso: minhas mãos são o testemunho de tudo que fiz, de tudo por que passei... e estão em tudo que faço: são meus instrumentos de trabalho, de lazer e de comunicação.
 
Nah... deixo minhas mãozinhas como estão: envelhecendo com dignidade, no mesmo ritmo que eu.
 
p.s.: sobre "passar café", café de cafeteira pra mim é "chafé".
 
(foto de Neil de la Flor)

3 de abr. de 2012

DA NATUREZA



Milagres existem, e estão por toda a parte... BOM DIA!!!
 
(foto: plancton bioluminescente na Ilha Vaadhoo, nas Maldivas; por Doug Perrine / Barcroft Media)