PARTE 1: Introdução
PARTE 2: Extração
PARTE 3: Produção
PARTE 4: Distribuição
PARTE 5: Consumo
PARTE 6: Descarte
PARTE 7: Uma Alternativa
Pra saber mais e usar a interatividade, visite o site storyofstuff.com.
PARTE 1: Introdução
Que inglês é meio maluco, ninguém duvida, mas convenhamos que em plena crise de alimentos o objeto do esportezinho acima (um queijo de verdade e de bom tamanho) podia ser reconsiderado.
Neste final de semana, em ocasiões distintas, três idosos foram mortos por pitbulls no Brasil. Dos três, duas senhoras eram conhecidas dos animais: uma era vizinha e a outra a própria avó do dono.
Novamente ergue-se o clamor pelo extermínio de uma raça inteira como se os cães fossem os culpados.
Não são.
O que não aparece nunca na mídia são as condições a que muitos desses "assassinos" são submetidos por seus donos, ou quantos morrem vítimas de maus tratos e ferimentos em rinhas de cães espalhadas pelo país a fora. Não se cria um cão para rinhas mantendo-o na sala de estar com a família a assistir televisão. Não é culpa da raça pitbull carregar o estigma da violência e ser a eleita de 9 entre 10 mentecaptos antissociais que usam o cão para sublimar sua impotência.
Antes, e acima de tudo, o comportamento adulto de um cão é conseqüência direta da criação que teve, de como e o quê seu dono ensinou. Como selvagem que é (e sempre permanecerá, não importa o quanto o "domestiquemos"), o cão não vem equipado de fábrica com mecanismos de repressão social outros que os ditados pelo seu instinto de animal de matilha. Mas ele aprende, e aprende muito mais de nosso inconsciente do que imaginamos.
Se quero conhecer uma pessoa, observo seu cão. Não a raça desse cão, mas seu caráter, sua personalidade, a maneira como acolhe um estranho. Não falha nunca.
Odeie as pessoas, encha-se de preconceitos e suspeitas com estranhos, viva temeroso que alguém irá tentar roubar seu precioso quinhão; então prenda um cão desde filhote numa corrente no fundo do pátio com pouco ou nenhum contato com pessoas, incentive sua agressividade, puna-o com violência e racione sua alimentação.
Com qualquer ingrediente dessa receita, você será bem sucedido em transformar um chihuahua numa máquina assassina.
Uma dica pra governadora: às vezes se fazer de morto é a melhor solução. Assista ao vídeo, e vá praticando... quem sabe funciona também com CPI?
Essa vem de Santa Catarina, pra provar certas as más línguas que dizem que por lá acontece de tudo.