15 de ago. de 2008

EM TEMPO



O respaldo mais eficaz a toda a forma de exclusão vem de gente como eu e você, que reclama dos impostos, da interferência do governo e vive se perguntando porque é que nós, trabalhadores dignos que contribuem de fato para o crescimento da sociedade devemos pagar pelo bem-estar dos que não contribuem em nada.

Antes de mais nada, precisamos lembrar o porquê de termos criado os governos e seus organismos. Basicamente, os criamos para fornecer segurança, justiça e promover o bem-comum. Qualquer pessoa há 100-200 anos atrás saberia isso não por ter ouvido nos bancos das escolas, mas por ter vivido e contribuido diretamente para a formação do mesmo estado democrático que herdamos. Nossa ignorância é nossa maior inimiga, e as grandes corporações além de saberem muito bem quais argumentos colam no imaginário, têm acesso irrestrito aos meios de comunicação.

Não vou nem argumentar que a caridade é uma virtude cristã e que a mão esquerda não deveria saber o que a direita faz e tudo o mais, porque a caridade é essencial à estabilidade de qualquer organização humana. Sem justiça social, nos resta o caos.

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